DUCHKO NOVÁKOVITCH
( SÉRVIA )
( 1948 )
POESIA SEMPRE. Minas Gerais. Número 29. Ano 15 Editor Geral: Marco Lucchesi. Rio de Janeiro: MINISTÉRIO DA CULTURA / Fundação BIBLIOTECA NACIONAL, 2008. 372 p. ISSN 0104-0626 No 10 847
Exemplar na biblioteca de Antonio Miranda
O agente secreto
Longe dos centros obedientes da nação
Morria como delinqüente
E eis aí: a aorta, silvando,
Emaranhou-se no bambual do redil, a
membrana
Dissipou-se pelo hemisfério deserto.
O cérebro-líquen arrancado de debaixo
Da máscara de anestesia apagou-se
Linha reta na fita
do microfilme.
Não teve sucesso, portanto.
Pensando que o cordeiro de alguém está libertando
A alma, a ovelha correu para lambê-lo.
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Página publicada em setembro de 2024
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